O GRANDE APRENDIZADO... APRENDER A VER E OUVIR O QUE ESTÁ VELADO
Para aprendermos a
ver e a ouvir o que está velado, é preciso aprender a desaprender algumas
coisas...
Aprendemos a nos
calar.
Engolimos e não
gostamos.
Ouvimos e nos
agoniamos.
Isso quer dizer que é
preciso desaprender a ouvir calados, se o que ouvimos nos deixa magoados.
No entanto, é preciso
calar, pra depois, saber o que falar.
Calar e falar...
Exigem sabedoria.
Calar pra não
extrapolar.
Falar controlando a
euforia.
Não no sentido de
embotar.
Mas na medida da
nossa melhoria.
Falar na hora certa,
mesmo que, na incerteza das melhores palavras. Calar no tempo
adequado, mesmo que, na inquietude da espera.
Ouvir é aprender
calar, para dizer com os olhos, que o outro importa. Ouvir é aprender esperar,
para falar com a boca, que o outro interessa.
Ouvir é aprender a
desaprender o que não é necessário. É aprender que a ignorância impede a
evolução, e, que, o egoísmo e o orgulho danificam o nosso ser. Ouvir é compreender
que o acolhimento é a melhor solução.
Por isso, é preciso
aprender a desaprender. Desaprender a ouvir e ficar calado, e também, aprender
a calar para ouvir o que está velado.
É preciso aprender a
calar e não sofrer. Calar, para aprender o que falar. Falar para melhor
viver. Viver, e aprender a ouvir.
Quando aprendemos a
falar e a ouvir, desaprendemos a calar. E assim, aprendemos a
sorrir.
Esse é o grande aprendizado!
Desaprender, o desnecessário, e, aprender o que de fato importa. Quantas coisas precisamos desaprender, para então,
compreendermos outras...
Por Ana Maria Louzada
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